Preços de aluguel disparam depois de negociações 'generosas' durante a pandemia
Preços de aluguel disparam depois de negociações 'generosas' durante a pandemia
28/03/2023 08:33:13
Os preços médios do aluguel no Brasil dispararam nos últimos meses. Dados divulgados pelo último Índice FipeZap mostram que o aumento foi de 1,61% em fevereiro, no oitavo avanço consecutivo. Em 12 meses, a alta acumulada é de 17,05%.
O cenário, segundo especialistas, reflete uma série de fatores, tais como:
-
Uma "recomposição de preços" após negociações mais brandas durante a pandemia;
-
A variação dos indexadores de aluguel;
-
A maior demanda por imóveis bem localizados para locação — principalmente em meio à volta das pessoas para os centros empresariais;
De acordo com o indicador, todas as 11 capitais avaliadas registraram alta no mês, com destaque para Florianópolis (SC) e Goiânia (GO), que tiveram avanços de mais de 4% no período. Em 12 meses, essas duas capitais acumulam altas de 33,36% e 31,23%.
Recomposição de preços após a pandemia
Segundo especialistas, grande parte dos aumentos vistos nos últimos meses respondem por uma recomposição de preços por parte dos proprietários dos imóveis após a pandemia — que, naquela época, permitiram a manutenção do aluguel nos contratos ou optaram por fazer ajustes com desconto.
“Justamente porque teve muita gente com a renda impactada durante a Covid-19, os proprietários fizeram um forte exercício de negociação para que a ocupação do imóvel fosse mantida naquele momento”, afirma a diretora de risco e governança da Lello Imóveis, Moira Toledo.
“Então agora, que vivemos uma reabertura da economia e temos uma situação um pouco melhor, é natural que os locadores que ficaram todo esse tempo sem mexer nos preços ou com um reajuste abaixo da média de mercado queriam retomar os preços do aluguel”, completa.
Recomposição de preços após a pandemia
Segundo especialistas, grande parte dos aumentos vistos nos últimos meses respondem por uma recomposição de preços por parte dos proprietários dos imóveis após a pandemia — que, naquela época, permitiram a manutenção do aluguel nos contratos ou optaram por fazer ajustes com desconto.
“Justamente porque teve muita gente com a renda impactada durante a Covid-19, os proprietários fizeram um forte exercício de negociação para que a ocupação do imóvel fosse mantida naquele momento”, afirma a diretora de risco e governança da Lello Imóveis, Moira Toledo.
“Então agora, que vivemos uma reabertura da economia e temos uma situação um pouco melhor, é natural que os locadores que ficaram todo esse tempo sem mexer nos preços ou com um reajuste abaixo da média de mercado queriam retomar os preços do aluguel”, completa.