Ceará tem nova alta da gasolina em uma semana, indica ANP
Ceará tem nova alta da gasolina em uma semana, indica ANP
22/05/2023 08:48:37
A baixa de R$ 0,40 determinada pela Petrobras na venda às refinarias não surtiu efeito para o consumidor final no Ceará. Ao contrário, o preço médio do litro vendido nos postos do Estado teve uma nova alta na última semana, saindo de R$ 5,82 para R$ 5,87 - alta de 0,85%.
O Estado é o segundo com a maior alta no Brasil, entre os dias 14 e 20 de maio, perdendo apenas para o Acre, que registrou aumento de 2,24% no litro da gasolina. Além destes, mais três estados elevaram os preços no período e figuram nesta lista ruim para os consumidores. São eles: Amapá (0,58%), Alagoas (0,35%) e Pará (0,18%).
Com o aumento, o Ceará continua sendo o estado com o maior preço do combustível da região Nordeste e figura entre os cinco mais caros do País.
Quando se olha apenas para os municípios do Ceará, o que chama atenção é o de Itapipoca, que tem a gasolina mais cara registrada pela ANP, passando da casa dos R$ 6, mais precisamente R$ 6,13. A segunda cidade com a gasolina mais cara é Quixadá, com R$ 5,98.
Já o município com o combustível mais barato, dos 13 analisados, é Juazeiro do Norte, com a média de R$ 5,39. Fortaleza aparece em quinto no ranking dos municípios, com uma média de R$ 5,91.
agente lembra voce que Na última segunda-feira, 15, a diretoria da Petrobras aprovou uma estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina que encerrou a subordinação dos valores ao preço de paridade de importação e os vinculou ao mercado nacional.
E na quarta-feira, 17, entrou em vigor a redução para as refinarias no preço médio da gasolina de R$ 0,40, com o valor por litro recuando de R$ 3,18 para R$ 2,78. Queda de 12,6%.
Já o diesel teve redução média de 12,8%, ou R$ 0,44 por litro. O que fez com que o preço médio do produto caísse de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro no topo da cadeia.
A queda mais expressiva, porém, é no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, com uma redução de R$ 0,69 por quilo no preço médio (-21,3%).
Em nota divulgada na terça-feira, 16, logo após o anúncio, a Petrobras destacou que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro das distribuidoras e da revenda.
Na quarta-feira, 17, ao invés de baixa nos preços das bombas, consumidores relataram altas que variavam de R$ 0,20 a R$ 0,40. As denúncias eram que estabelecimentos subiram o preço para baixarem depois.