Caso Daniel Alves: câmeras comprovam que vítima sofreu assédio e agressão sexual
Caso Daniel Alves: câmeras comprovam que vítima sofreu assédio e agressão sexual
25/05/2023 08:39:54
Imagens fornecidas pelas câmeras de segurança da boate Sutton, em Barcelona, comprovaram que a acusadora de Daniel Alves sofreu assédio e agressão sexual, mostram as informações publicadas pelo jornal espanhol Diari Ara nesta quarta-feira (24). As filmagens são de 30 de dezembro de 2022, dia em que o suposto estupro da jovem de 23 anos teria acontecido.
Segundo o periódico, as imagens do estabelecimento mostram que o brasileiro é o primeiro a sair do banheiro, local da agressão. De volta à área VIP, a jovem conversa com a prima, após sair do ambiente em que sofreu violência. Nesse momento, ela teria anunciado para a parente que sofreu a agressão.
Em seguida, a vítima teria solicitado a ela que fossem embora da festa. "A vítima da suposta agressão, distante, apenas toca em sua mão. As duas saíram correndo do clube", diz o jornal, que afirma que as filmagens corroboram a versão prestada pela acusadora.
Antes mesmo de chegar à área externa da boate de luxo, a jovem começa a chorar e aponta para um joelho. Sem cessar o choro, mais uma vez, as primas se abraçam. A ferida nessa parte do corpo foi detectada, inclusive, pelo laudo médico. De acordo com especialistas, a lesão nos joelhos costuma ser comum em casos de estupro e outras agressões sexuais.
Outro momento-chave para o caso também foi capturado pelas câmeras. Além da agressão, a vítima teria sofrido assédio sexual. "A vítima está de costas para o jogador de futebol, mas ele pega uma mão dela e a leva até a região dos genitais. A menina tira de repente. [...] Tem outro momento em que [Daniel] Alves abaixa sua mão até a bunda da garota. Ela tira de novo", confirma o periódico.
O jogador brasileiro está preso no Centro Penitenciário Brians 2 desde 20 de janeiro de 2023. A defesa do atleta já entrou com recursos para que o lateral-direito responda ao processo em liberdade, mas a solicitação foi negada. Os magistrados alegam risco de fuga para o Brasil e, por isso, ele aguarda o julgamento, sem data prevista.