Professor é denunciado por assediar aluna antes de aula de educação física
A escola informou que o professor continua lecionando.
26/10/2023 09:22:31
Em uma escola do Crato, no Ceará um professor de educação física enfrenta a acusação de assediar uma adolescente de 12 anos . Segundo a família, o assédio teria ocorrido antes de uma aula da disciplina, embora o professor refute as alegações.
Após a escola considerar a denúncia como "infundada" e optar por manter o professor em suas funções, a família tomou a decisão de transferir a adolescente para outra instituição educacional.
Segundo informações do G1 Ceará a mãe da adolescente notou mudanças significativas no comportamento de sua filha, como a recusa em sair de seu quarto e frequentar a escola. O assédio teria ocorrido cerca de um ano antes da denúncia, sendo revelado pela adolescente durante uma aula sobre assédio.
A escola informou que o professor continua lecionando. “Diante do apurado, do que eu consegui coletar junto com todo o time de atendimento, a gente apurou a denúncia como infundada. Não fazia sentido desvincular o professor. A gente vai acompanhar todo o processo, e entender melhor quais são as motivações da família para isso”, declarou Italo Vitorino coordenador da instituição.
“Ela relatou que o professor de educação física, antes da aula, tinha mania de ficar alisando a barriga, o pescoço, o cabelo e a orelha dela. Aí ela disse que o olhar dele era estranho, e que aquilo estava assustando ela. Ela disse que foi várias vezes”, disse a mãe da estudante.
Segundo a mãe da estudante a filha contou tudo para um coordenador. Ele escutou ela, e depois mandou chamar o professor; deve ter falado com ele, e liberou ele. Depois, chamou novamente a menina, e falou que ela deveria abafar o caso. E que, se acaso, acontecesse de novo era para falar para os pais.
A Polícia Civil informou que investiga as circunstâncias da denúncia de crime contra a dignidade sexual contra uma adolescente de 12 anos. Um procedimento policial foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do município, que está a cargo das investigações acerca do caso. O Conselho Tutelar também acompanha o caso.