Calor e período chuvoso aumentam riscos de proliferação de mosquito transmissor da dengue
“Nos casos graves, em geral os pacientes apresentam dores abdominais intensas, vômitos ou sangramento de mucosa”, complementa.
28/02/2024 09:45:58
O risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, aumenta com o calor e a chegada do período chuvoso no Ceará. Por isso, as arboviroses continuam sendo um desafio para a saúde pública, principalmente no primeiro semestre do ano, com o cenário de dias quentes e com precipitações na região. Embora o cenário, no momento, não seja de alerta e números altos, como no restante do país, especialistas da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) orientam sobre sintomas e formas de combate ao mosquito.
O secretário executivo de Vigilância em Saúde da Sesa, Antonio Silva Lima Neto (Tanta), explica que a doença pode ser classificada dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave, com sintomas clínicos que incluem dores musculares, febre, mal-estar, moleza, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. “Nos casos graves, em geral os pacientes apresentam dores abdominais intensas, vômitos ou sangramento de mucosa”, complementa.
Após indicativos de infecção, a recomendação é procurar uma unidade de saúde mais próxima de casa. “O profissional de saúde é quem irá investigar e classificar o quadro clínico de acordo com o protocolo definido pelo Ministério da Saúde”, explica Tanta.
Foi o que aconteceu com Alana Cajazeiras, 38, há quatro anos. “Eu tive febre, moleza e muitas dores no corpo e na cabeça. Me sentia sem energia, sem apetite. Já tive dengue três vezes, e a última foi a pior de todas. Os sintomas se manifestaram de forma bem intensa e eu precisei procurar uma emergência. Fui medicada para a dor e fiz o teste para confirmar o quadro clínico. O tratamento foi repouso e hidratação”,