Ibiapaba FM 98,1 - Fabricantes de repelente temem fim da matéria-prima no auge da dengue no Brasil

Fabricantes de repelente temem fim da matéria-prima no auge da dengue no Brasil

Em faturamento, alta foi de 45,5% no intervalo, com uma variação média de 15% nos preços.


01/03/2024 08:47:21

De acordo com dados da Linx, empresa especializada em softwares para o varejo, a venda de repelentes aumentou 26,4% nas farmácias nos primeiros dois meses do ano (até o último dia 23)

O Brasil registrou quase 1 milhão de casos suspeitos de dengue no país desde o início do ano, com 195 óbitos e outros 672 em investigação, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde.

Com número insuficiente de vacinas contra a epidemia, tanto na rede pública quanto na privada, a população tem recorrido em peso aos repelentes para se manter a salvo da doença.

De acordo com dados da Linx, empresa especializada em softwares para o varejo, a venda de repelentes aumentou 26,4% nas farmácias nos primeiros dois meses do ano (até o último dia 23), em comparação ao mesmo período de 2023, em volume. Em faturamento, alta foi de 45,5% no intervalo, com uma variação média de 15% nos preços.

 Mas os maiores fabricantes não estavam preparados para um aumento acima do previsto e temem que falte produto no ponto de venda: isso porque a matéria-prima é importada e sua chegada ao país pode demorar entre 30 e 150 dias.

Existem três princípios ativos usados nos repelentes, todos vindos do exterior: icaridina, um ativo de origem natural e de maior eficácia, que proporciona até 10 horas de proteção; deet (dietiltoluamida), o ativo mais antigo, de origem química e inflamável; e o IR 3535, ativo da multinacional Merck.

 

 

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