Projeto de artesanato na prisão une internos a famílias e gera renda acima de R$ 1 mil no Ceará
O equipamento localizado na Grande Fortaleza tem cerca de 400 internos participantes do Rede Artesã, e, na ocasião, 98 deles receberam a identidade.
02/03/2024 08:57:11
Quadros, redes de pesca, roupas, telas e até brinquedos feitos a partir da técnica japonesa de crochê "Amigurumi" têm ocupado os pátios de unidades prisionais no Ceará a partir do projeto Rede Artesã, que já atingiu a marca de 1.200 internos produtores de artesanato.
A iniciativa une as pessoas privadas de liberdade às suas famílias e gera rendas acima de R$ 1 mil, e nesta quinta-feira (29) foi coroada pela entrega de 805 identidades artesanais a 13 penitenciárias, número recorde.
O momento foi marcado por cerimônia realizada na Unidade Prisional Francisco Hélio Viana de Araújo (UP-Pacatuba), da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP). O equipamento localizado na Grande Fortaleza tem cerca de 400 internos participantes do Rede Artesã, e, na ocasião, 98 deles receberam a identidade.
O documento de identificação artesã é emitido pela Central de Artesanato do Ceará (CeArt) e dá aos presos a certificação para exercer a atividade e os beneficia com emissão de nota fiscal isenta de impostos e os permite empreender por canais próprios, além de desbloquear a possibilidade de novas capacitações. Os internos também poderão participar de feiras de artesanato do Estado.