Conta de luz pode cair no Ceará? Entenda impactos da MP do Governo Federal para o setor elétrico
O texto estará em vigor por 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 antes de perder a validade.
10/04/2024 08:55:04
A promessa de que as contas de energia para unidades consumidoras de baixa tensão (formados sobretudo pelos clientes residenciais) podem ficar até 5% mais baratas, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vem acompanhada de certo ceticismo, como indicam especialistas ouvidos pelo Diário do Nordeste. Dependendo da dinâmica, isso pode acabar pressionando o aumento de preços em um médio e longo prazo, revertendo o efeito positivo causado pela Medida Provisória (MP).
A promessa de que as contas de energia para unidades consumidoras de baixa tensão (formados sobretudo pelos clientes residenciais) podem ficar até 5% mais baratas, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vem acompanhada de certo ceticismo, como indicam especialistas ouvidos pelo Diário do Nordeste. Dependendo da dinâmica, isso pode acabar pressionando o aumento de preços em um médio e longo prazo, revertendo o efeito positivo causado pela Medida Provisória (MP).
A MP em questão é a Medida Provisória das Energias Renováveis e de Redução de Impactos Tarifários. O texto foi assinado nesta terça-feira (9) por Alexandre Silveira e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a presença de diversas lideranças e governadores estaduais, dentre eles Elmano de Freitas, do Ceará.
No discurso, o ministro de Minas e Energia reforçou a importância da MP para trazer um "alívio" nas contas de energia para os consumidores de baixa tensão, principalmente com o pagamento da Conta Covid e da Conta Escassez Hídrica.
"Vamos quitar os juros abusivos contraídos durante a Covid-19 e a escassez hídrica para impedir mais aumento de energia. Devemos R$ 11 bilhões para diminuir a conta dos brasileiros. Essas duas contas foram contraídas de forma irresponsável e jogadas no colo do consumidor de energia", disse Silveira.
Segundo informações do ministro que constam na MP, as contas de energia de todo o Brasil ficarão mais baratas, em percentual que varia entre 3,5% a 5%. O texto estará em vigor por 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 antes de perder a validade.