CGD instaura conselho para apurar suposta corrupção de oficiais da PM em batalhão ambiental no Ceará
Inclusive, uma condução coercitiva para uma das testemunhas foi definida.
10/04/2024 09:30:33
Dois oficiais da Polícia Militar do Ceará (PMCE) se tornaram alvo de um Conselho de Justificação, da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário, que vai apurar supostas condutas criminosas deles enquanto atuavam no Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA). Eles são acusados concussão (exigir vantagem indevida) e corrupção passiva durante operações.
A medida foi anunciada em portaria da CGD publicada no Diário Oficial do Estado no último dia 5 de abril. A investigação, que também é criminal, começou em 2019 com a Operação Espanta Raposa, deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Atualmente, um total de nove PMs são réus na Vara da Auditoria Militar do Ceará, e o processo se encontra em fase de instrução, com oitiva de testemunhas.
No dia 26 de janeiro, foi marcada uma audiência, mas as testemunhas de acusação não compareceram. O MPCE insistiu que elas fossem ouvidas, e o juiz encerrou o momento para que as pessoas fossem intimadas. Inclusive, uma condução coercitiva para uma das testemunhas foi definida.
Tenente-coronel Paulo de Tasso Marques
Major Francisco Marcelo Nântua Beserra
A defesa do major informou que não houve a citação formal e que só se posicionará após "ter conhecimento do pleno teor do procedimento". O Diário do Nordeste não localizou a defesa do tenente-coronel Paulo de Tasso