Ibiapaba FM 98,1 - Homem preso por incendiar casa da ex é morto por colega de cela em presídio

Homem preso por incendiar casa da ex é morto por colega de cela em presídio

Ainda conforme a pasta, as apurações sobre o crime estão em andamento de forma integrada com a Polícia Civil.


21/12/2024 10:16:32

Um homem preso por incendiar a casa da ex-companheira na cidade de Tianguá, no interior do Ceará, foi morto por um colega de cela na Unidade Prisional Vasco Damasceno Weyne (UP-Itaitinga5), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, na última quarta-feira (18).
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), Manoel Pamplona, de 54 anos, foi atingido por outro interno com um objeto pontiagudo.

"Policiais penais de plantão interviram na ação criminosa de forma imediata e as equipes de saúde da unidade fizeram os primeiros socorros e acionaram o SAMU, que constataram o óbito", disse a SAP.

Ainda conforme a pasta, as apurações sobre o crime estão em andamento de forma integrada com a Polícia Civil.

Advogado contesta transferência que levou interno a morte
Manoel estava preso desde o dia 26 de julho deste ano, quando foi capturado por policiais militares momentos após atear fogo na casa da ex. No momento do ocorrido, não tinha ninguém no imóvel e as chamas foram apagadas pelo agentes com a ajuda de populares.

Conforme o advogado Candido Magalhães, que fazia a defesa do homem, um dia antes do crime, ele entrou com um pedido de liberdade para Manoel, alegando que o cliente era réu primário, possui residência fixa, emprego e estava detido por mais de 140 dias.

Na ocasião, o pedido foi negado pela Justiça. Além disso, Manoel foi transferido da Penitenciária de Tianguá para o Complexo Prisional de Itaitinga, a 342 quilômetros de distância de onde ele residia.

"Uma vida ceifada brutalmente, sem que ele sequer tivesse a oportunidade de se defender ou ser julgado pelos fatos que lhe foram imputados. Ele não era um número, era pai, avô, um ser humano com planos, histórias e agora um legado de dor e revolta", publicou o advogado Candido Magalhães.

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