Apps e inseticidas residuais: as novas tecnologias usadas no CE contra o mosquito da dengue
Os ovos postos no recipiente são recolhidos para análise laboratorial semanalmente e passam por uma contagem.
14/01/2025 08:50:53
Não deixar água acumulada em pneus, garrafas, tampas, vasos ou comedouros de pets já são técnicas conhecidas da população para impedir a reprodução do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Somado a isso, o Ceará utiliza tecnologias para monitorar e eliminar os insetos.Uma delas é a ovitrampa.
O dispositivo consiste em uma “armadilha” feita em um vaso com um líquido que atrai a fêmea do mosquito. Os ovos postos no recipiente são recolhidos para análise laboratorial semanalmente e passam por uma contagem.
A partir disso, é possível mensurar a presença do Aedes em uma região específica e, com isso, direcionar as ações de controle do mosquito. O método já é antigo, mas ganhou um aplicativo para compilação de dados desenvolvido pela Fiocruz, Cefet-RJ e Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Ministério da Saúde (MS).
De acordo com Carla Freitas, articuladora do Grupo Técnico de Controle Vetorial das Arboviroses da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o app Conta Ovos traz gráficos e informações mais precisas.
Em 2024, 11 municípios do Estado trabalharam com as ovitrampas incorporando o app: Varjota, Ipu, Sobral, Viçosa do Ceará, Icapuí, Canindé, Horizonte, Itaitinga, Brejo Santo, Juazeiro do Norte e Jaguaruana.