Tratamento para hepatite reduz mortes por febre amarela
Quando o fígado está comprometido, essas toxinas podem levar o paciente a óbito.
07/03/2025 08:37:48
Um estudo inovador realizado por pesquisadores do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo trouxe à luz uma descoberta promissora: a adaptação de tratamentos originalmente destinados à hepatite pode reduzir significativamente a mortalidade por febre amarela Durante o surto de doença entre 2018 e 2019, os pesquisadores analisaram 66 pacientes e descobriram que a taxa de sobrevivência aumentou para 84% com o uso de transfusões de plasma sanguíneo.
Este método inovador auxilia o organismo a se fortalecer enquanto o fígado, sobrecarregado pela infecção, se recupera. Inicialmente, a taxa de mortalidade era de 85% com o tratamento padrão, mas caiu para 82% com a introdução da troca de plasma e despencou para 14% com a intensificação do procedimento e suporte transfusional.
Os médicos envolvidos no estudo explicam que o fígado desempenha um papel crucial na filtragem de substâncias tóxicas no sangue. Quando o fígado está comprometido, essas toxinas podem levar o paciente a óbito.