Pai de bebê morto após agressões pediu a guarda na Justiça duas vezes; mãe e padrasto são suspeitos
Além disso, a genitora estaria negligenciando os cuidados com a criança.
08/05/2025 08:40:02
O pai do bebê Axel Guilherme, que morreu na última terça-feira (6) após ser internado com sinais de agressão, chegou a pedir duas vezes na Justiça a guarda da criança, mas teve as solicitações negadas. Os suspeitos do crime são a mãe e o padrasto da criança.
As agressões contra a criança ocorreram na madrugada do sábado (3) no bairro Vicente Pinzón. O menino foi levado pelos suspeitos, o padrasto de 25 anos e a mãe de 20 anos, para o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), onde recebeu atendimento inicial.
O menino deu entrada no hospital com hematomas por todo o corpo, fratura no crânio, hemorragia e em parada cardiorrespiratória. O padrasto e a mãe da criança foram presos ainda no sábado, dentro do hospital, após a equipe médica denunciar o caso.
Na ocasião da prisão, o padrasto foi autuado pelos crimes de lesão corporal e maus-tratos. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Já a mãe foi autuada por maus-tratos, mas foi obteve liberdade provisória.
Conforme a advogada Gessica Maia, que representa a família paterna, em dezembro de 2024 o pai biológico do menino, Alex Eugênio, solicitou na Justiça a tutela de urgência da criança, alegando que ele e os avós paternos cuidavam dele e prestavam apoio financeiro, mas a mãe tentava proibi-los de ver o bebê. Além disso, a genitora estaria negligenciando os cuidados com a criança.